terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Amar é amar, é ir e voltar

Quem nunca amou, quem nunca foi amado, jamais poderá compreender estas palavras.
Agora percebo os homossexuais e as lésbicas, percebo os padres e as freiras (os acólitos e as velhotas que vão à igreja nem tanto), percebo o Carlos Cruz e o Bibi, percebo toda essa cambada que toma as decisões mais estranhas na sua vida, fazem-no de forma a evitar o sofrimento do amor.
Amar dói.

Um amor não correspondido, é o mesmo que comer e ser comido.
Contam-se pelos dedos das mãos, jamais chegarão os dedos dos pés, para contabilizar os anos que incansavelmente se consegue amar uma pessoa. Temo que seja para toda a vida, temo que a minha vida não seja suficiente para ela me amar, que o coração se desgaste de tanto sofrer e que o candeeiro do amor deixe de iluminar por a lâmpada da paixão se "funder".
Luto cada dia, cada noite, cada minuto, cada segundo, por este palpitar acelerado do meu coração, tentando ser uma pessoa melhor, tentando que percebas que hoje sou uma melhor pessoa e para ti serei o melhor. Não é fácil, nada é fácil nesta vida e se eu não fosse tão lutador, provavelmente teria optado pela Eucaristia ou então por mijar sentado e ler a revista Maria.

Como podemos considerar que alguém é a pessoa da nossa vida?
Dou-me ao luxo de dizer que conheço imensa gente, que tenho as melhores amigas, mas nunca ninguém foi tão perfeito para mim, nunca ninguém me completou de tal forma como tu, mesmo sendo eu mais completo que o parque do NorteShopping nas tardes de Domingo.
Os teus caracóis, para mim são ondas do mar, que por vezes me deixam à deriva e outras prendem-me como anzóis. Os teus olhos castanhos jamais me serão estranhos e o seu brilho sempre ofuscará o sol. A tua pele morena leva-me numa montanha russa de sentimentos mas ao mesmo tempo tranquiliza-me a alma, deixando-a serena. A estrela no teu braço faz-me querer adormecer no teu calor, no teu regaço e o teu corpo de deusa aliado ao teu poder de sedução, provocam em mim uma guerra de amores, deixando indefeso, o pobre do meu coração.
Para mim és uma droga e de ti eu sou dependente. Espeta-me incessavelmente a tua seringa de sedução, infecta-me com o teu vírus da paixão e mata-me, mata-me, imploro, provoca-me uma overdose de carinho, deixa-me de rastos e depois cura-me com o teu soro do amor.
Nunca conheci ninguém como tu, que desde o primeiro dia, me levasse a passear pelas nuvens sabendo que um dia estaríamos na lua e, o facto de estar assim, talvez tenha sido por me teres atirado de cabeça dessas tão doces e inseguras nuvens, sempre tendo alguém de braços bem abertos, desejosa por não me deixar cair, mas sempre preferi cair no solo, batendo forte com a cabeça de forma a aprender com os meus erros.
Na verdade aprendi e assim me desenvolvi.

Talvez não sejas o melhor para mim, ou até mesmo nunca encontrarei alguém que me deixe sem ar, ao mesmo tempo que me prende as asas e não me deixe voar, mas estarei certo que a felicidade irei encontrar, nem que para isso tenha que deixar de te amar.
Nunca à tua frente, jamais atrás de ti, mas sim a teu lado, deixa-me viver, deixa-me rir, deixa-me sonhar, deixa-me amar, deixa-me ser alguém e fazer com que também o possas ser, mas simplesmente, deixa-me!
Depois de todos os momentos que passamos ou que não estivemos juntos, as nossas piadas, os risos, os presentes sem valor material mas que a nível sentimental eram dignos de permanecerem na caixa forte do amor, as noites que enchiam de sol os nossos corações, as m*rdas por que passamos dão-me forças para dizer o seguinte:
AMO-TE VIDA!!!

1 comentário:

janedoe disse...

espectacular.... como todo blog em geral. parabens!!