segunda-feira, 20 de abril de 2009

Violência na noite do Porto

Não é mentira, não é boato, não são balelas nem muito menos "peanuts". Estou de volta com mais inspiração do que nunca!

Há meia dúzia de dois anos e meio para cá, como é sabido, a violência nas discotecas do Porto, ao contrário dos penís dos homens que sofrem de impotência, têm vindo a aumentar.
Ele é tiros, ele é naifadas com navalhas e navalhadas com naifas de acertar as patilhas no cabeleireiro, ele é bixas que se envolvem em rixas, ele é socos nas trombas e trombadas nos cocos, ele é todo e variada série de possibilidades imaginárias e algumas que não passam pela cabeça de ninguém de curtir a noite.
Neste último sábado, voltou a acontecer na Zona Industrial do Porto (se quiserem saber o nome da discoteca, perguntem-me de uma forma sublime).
Não vou apelar para acabarem com a violência, mas como eu tenho olho para o negócio, vejo que há neste momento um nicho de mercado que está à espera de ser satisfeito.

Aos investidores:

Procuro investidores dispostos a triplicar o investimento em 2 meses.

Negócio:

Criar uma casa nocturna com 3 pistas de dança. A primeira para sóbrios, a segunda para meios sóbrios ou meios bêbados e a terceira para os "vouuu birlar o buarcooooooooohhhh". Esta última sala teria um ringue de boxe, sacos de boxe e sacos para os vómitos, assim como uma cabine telefónica com apenas 3 teclas (112).
- Dizem vocês: "112 são só duas teclas!"
- Ao qual eu respondo: "Eu sei! Enganei-me! Mas o backspace não está a funcionar!!!"
Esta sala incluía ainda uma mesa redonda, em que os mais corajosos seriam amarrados à cadeira e teriam armas com apenas uma bala à disposição! Mesa com lotação para 24 pessoas.
À saída, inclui um guichet com torniquet e pavimento lamparquet porque é mais resistente que o parquet, decorado com bouquet de flores e quadros de Monet que quando era vivo conduzia um cabriolet e tinha casa em Lloret, com um funcionário da segurança social a vender senhas para a carreira 105 que passa no hospital S. João, porque duvido que a cabine do "112" vá durar muito tempo.

Caso não funcione, e com vista (ou XP) a acabar com a violência na noite, a solução será mesmo abrir as discotecas durante o dia!

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